Enquanto médico, membro do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida e primeiro presidente da Entidade Reguladora da Saúde fui convidado pela APDSI, no âmbito do seu Grupo de Missão “Regulação Digital”, para a Conferência “A Regulação da Inteligência Artificial em Portugal”, no dia 19 de setembro.

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«A Inteligência Artificial, para a saúde e para a medicina em particular trata-se de um mudança de paradigma, ou seja não se trata apenas de um algoritmo ou de uma nova tecnologia … na medicina tem características muito próprias, a primeira é a de que a IA ‘apreende a aprender’, segundo trabalha em rede, terceiro, está a dominar o essencial da nossa vida e da nossa cultura que é a nossa linguagem (…)
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Quanto ao sistema de supervisão, não tendo uma ideia fechada, se deve haver um mecanismo europeu e estruturas em cada estado membro, se deve haver um mecanismo supervisor a nível nacional ou um dos supervisores que assuma essa tarefa … agora sei que a saúde precisa de uma regulação dedicada e específica … »
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